Não faltam ótimas opções de destinos gay-friendly de intercâmbio, mas, antes, vamos entender se existe um intercâmbio específico…

A resposta é não! A escola e a acomodação são as mesmas para todos e o que vamos destinar são as melhores opções de cidades na nossa opinião =) que foi formada pelas experiências que já acompanhamos + pesquisas sobre destinos + opções populares para intercâmbio.

De fato, determinar a atitude de uma cidade em relação à comunidade LGBTQIAPN+ é complexo. Estudos que tentam fazer isso geralmente analisam métricas políticas ou legais como, por exemplo, a liberdade de se casar ou leis que protegem contra a discriminação.

A Equaldex, uma base de conhecimento colaborativa para o movimento LGBTQIAPN+ global que mapeia a legalidade da homossexualidade, identifica vários fatores, incluindo a liberdade de mudar de gênero e adotar filhos. No entanto, a Campanha de Direitos Humanos afirma claramente que os índices não refletem a real aceitação pela população… mas nós pesquisamos, analisamos e fizemos o nosso ranking para te ajudar a escolher o seu intercâmbio:

7. Dublin

people gathering during nighttimeA Irlanda é um país extremamente católico e o crescimento da aceitação da comunidade LGBTQIAPN+ em Dublin é particularmente especial.

Há quem diga que “Dublin é como a Disneylândia gay” da atualidade, muito diferente de 20 anos atrás.
Desde 2015, Dublin se tornou um dos principais destinos gay-friendly da Europa quando houve um referendo popular com 62% de aprovação da população para legalizar o casamento gay.

Quem estuda a partir de 25 semanas na Irlanda, ganha mais dois meses visto, totalizando a permanência no país em 8 meses. Ah! O visto de estudo vem com permissão de trabalho. Para saber mais, acesse aqui.

6. Madri

road between housesA Espanha foi o terceiro país do mundo a legalizar o casamento gay e, enquanto – ainda hoje – em outros países os casais gays ainda lutam para adotar, é legal na Espanha há mais de uma década. A Espanha também foi classificada como o país mais gay do mundo em uma pesquisa do Pew Research Center de 2013, com 88% dos entrevistados respondendo ‘sim’ à pergunta “A sociedade deve aceitar a homossexualidade?”

A prefeitura de Madri estima que a cidade abriga cerca de 500.000 pessoas LGBTQIAPN+, o equivalente a 10% de toda a cidade
Madri é tolerante, aberta e acolhedora. Casais gays têm total liberdade e fazem parte do cenário cotidiano da cidade, se tornando um destino LGBTQIAPN+ fantástico para quem tem interesse em fazer um intercâmbio para aprender espanhol.

Vale lembrar que com o visto de estudante é permitido trabalhar no país e é concedido para quem tem um curso de duração a partir de 25 semanas. Para saber mais acesse aqui.

5. San Francisco

landscape photography of Golden Gate Bridge, CaliforniaSan Francisco é um dos melhores destinos do mundo, o que se deve, em parte, as diferentes influências culturais e a sua fantástica história. Os escritores do movimento Beat, os hippies do Verão do Amor do final dos anos 60 e a comunidade LGBTQIAPN+ ajudaram a criar a cidade que conhecemos hoje. Esse texto “Why San Fran is the World’s Gay Mecca” traz muita informação interessante envolvendo a história.

Nos Estados Unidos é possível estudar até 18 horas por semana com o visto de turista. Aqui você tem mais informações sobre o intercâmbio em San Francisco.

4. Cape Town

photography of buildings beside seashore and mountain during daytimeNa Cidade do Cabo não faltam paisagens de tirar o fôlego e gente bonita. O mundialmente famoso cartão-postal da cidade, a Table Mountain, praias de areia branca e cenários exuberantes abrigam uma cena gay vibrante com mais de 100 lugares no roteiro, que incluem clubes, bares, empresas e organizações, tornando-a a capital gay incontestável da África do Sul.

A Constituição liberal da África do Sul de 1996 protege especificamente direitos plenos e iguais para pessoas LGBTQIAPN+ fazendo da Cidade do Cabo uma cidade extremamente favorável juntamente com uma atitude adequada dos locais.

Em 2006, a nação arco-íris legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo – o primeiro país da África e o quinto do mundo a fazê-lo.

Atualmente, tem uma enorme população LGBTQIAPN+, sendo destaque no continente africano. A publicação norte-americana Out and About também a nomeou como “favorita mundial”, enquanto o jornal britânico The Guardian a chamou de “um dos 10 destinos de viagem gay mais populares do mundo”.

A Cidade do Cabo é um excelente destino para quem busca até 3 meses de intercâmbio sem se preocupar com trabalho, afinal o custo de vida é muito baixo. Além disso, no continente é possível participar de intercâmbio com trabalhos voluntários. Curtiu?! Clique aqui para saber mais.

3. Brighton

A boa reputação de Brighton como um destino LGBTQIAPN+ no Reino Unido está em construção há mais de 200 anos e isso é um orgulho para a população da cidade. Brighton se tornou sinônimo de compromisso com tolerância e diversidade para residentes e visitantes.

Brighton era um acampamento neolítico, que passou pela transformação de uma vila de pescadores em um elegante destino à beira-mar. Ao longo do século XIX e início do século XX, Brighton se tornou um refúgio para quem desejava sair de Londres.

Na década de 1930, bares e pubs de gays e lésbicas se espalharam por toda a cidade – e após a Segunda Guerra Mundial, sussurros das diversões únicas de Brighton se espalharam pelo país.

Hoje, acredita-se que 15% da população adulta de Brighton se identifique como gay, lésbica ou bissexual e é muito fácil ver a influência da comunidade LGBTQIAPN+ em quase todas as ruas, principalmente em Kemp.

Bares estabelecidos há muito tempo como o The Bulldog, o The Camelford Arms e o The Marlborough atendem as pessoas de todas as cores LGBTQIAPN+.

Na cidade, há importantes projetos sociais apoiando a causa e incentivando a educação e aceitação: Allsorts Youth Project, The Brighton & Hove LGBT Switchboard e The Sussex Beacon.

O seu intercâmbio na Inglaterra com a gente aqui.

2. Melbourne

white bridge across city buildingsA Austrália é um país com uma população amplamente aberta. Cidades como Sydney e Melbourne são especialmente receptivas à comunidade LGBTQIAPN+.

Melbourne transborda charme e sofisticação com uma pitada de Europa, por ser repleta de cafés e livrarias aconchegantes, mas a arquitetura e as pessoas de lá são o reflexo do multiculturalismo, talvez mais do que qualquer outra coisa. Melbourne produz algumas das melhores artes, esportes, entretenimento, culinária, moda e arquitetura do mundo.

A cidade cosmopolita foi nomeada a capital cultural da Austrália e a comunidade LGBTQIAPN+ se destaca na comunidade artística.
As atrações populares da vida noturna incluem Sircuit, The GH Hotel, Poof Doof, The Laird Hotel e The Peel Hotel. Além de Melbourne, Daylesford também tem uma grande comunidade gay e todo mês de março recebe o maior festival gay da Austrália: o ChillOut Festival.

A cena gay é próspera com bairros gay-friendly, como o Fitzroy, o St Kilda e o Carlton e nunca há espaço para o tédio.
Na Austrália é possível trabalhar enquanto estuda para quem fizer intercâmbio a partir de 16 semanas. A aplicação do visto é feita 90 dias antes das aulas começarem e o requerente deve atender a alguns pré-requisitos que você poderá conhecer clicando aqui .

1. Montreal

group of men on rail

Sim! É Montreal que a gente considera o melhor destino de intercâmbio LGBTQIAPN+ e quer saber o por quê?
Se os canadenses já são reconhecidamente por serem “open-minded”, considere que em Montreal a criatividade é a economia da cidade. Depois de Londres, é onde mais se concentram atividades comerciais relacionadas as artes e ao design.

No geral, o Canadá é considerado um dos países mais avançados em reconhecimento legal da comunidade LGBTQIAPN+, se tornando um dos destinos mais favoráveis para um intercâmbio para o público LGBTQIAPN+.

Poucas cidades do mundo abraçam suas comunidades LGBTQIAPN+ com tanto entusiasmo quanto ela. Montreal é o lar de um dos bairros gays mais famosos da América do Norte – simplesmente conhecido como Gay Village, ou Le Village Gai, para a população predominantemente francófona da cidade.

A segunda maior cidade do Canadá também abriga uma série de eventos e festivais anuais populares entre gays, e foi o local do primeiro World Outgames (um evento esportivo global LGBTQIAPN+) em 2006.

A longa história gay de Montreal remonta a 1869, quando existia uma loja na atual Rua Saint Antoine, que vendia maçãs e bolos, mas era o lugar para os gays se encontravam. Um século depois, na era de Stonewall, a maior parte da vida gay de Montreal estava agrupada no centro da cidade, ao longo do Boulevard Saint Laurent. Nos anos 70 e 80, os estabelecimentos LGBTQIAPN+ se deslocaram para o leste da cidade, criando hoje o Gay Village ou The Village. Lá, dezenas de bares, clubes, lojas e restaurantes atendem à grande e diversificada comunidade LGBTQIAPN+ da cidade e prosperam há décadas.

Enquanto isso, o espectro da vida gay de Montreal continua a se expandir além dos aconchegantes limites do The Village, especialmente a oeste, até o Mile End, onde uma cena “queer” mais alternativa se misturou à classe criativa já estabelecida na área.

Com uma cena LGBTQIAPN+ tão ativa (e linda!) em toda a cidade, não é surpresa que a comunidade LGBTQIAPN+ de Montreal tenha um papel importante em sua famosa programação anual de festivais. A cidade organiza não apenas um, mas muitos grandes eventos específicos para a comunidade: o festival de artes e música Divers / Cité, no final de julho, e o enorme Montreal Pride (Fierté Montreal), apenas algumas semanas depois, em meados de agosto. No final de agosto, chega o Montreal Fetish Weekend, enquanto outubro traz a mundialmente famosa festa Black & Blue, e o festival de cinema LGBTQIAPN+, Image + Nation acontece no final de novembro. Muitos dos eventos e festivais mais populares da cidade também têm forte presença gay, incluindo o Festival TransAmériques, focado em dança e teatro, em maio e junho, as festas de dança diurna de domingo do verão Piknic Electronik no Parc Jean-Drapeau e o festival de comédia Just for Laughs.

Em Montreal é possível fazer intercâmbio de idiomas para estudar inglês e/ou francês, pois é a cidade bilíngue do Canadá sem permissão de trabalho (para quem estuda idioma). É possível estudar e trabalhar no Canadá se o programa for em áreas profissionalizantes e, nesse caso, é necessário saber o idioma. Quer saber mais?

…e além de tudo que a gente falou sobre um intercâmbio em Montreal, a cidade oferece um dos custos de vida mais baixos do país. Veja o nosso post: Quanto custa morar em Montreal.

Venha conversar com a gente para o seu intercâmbio ser realidade

 

Referências:
https://www.visitdublin.com/lgbt-guide-to-dublin
https://www.equaldex.com/
https://www.curvemag.com/
https://www.theguardian.com/cities/2019/jan/23/which-is-the-worlds-most-lgbt-friendly-city
https://theculturetrip.com/pacific/australia/articles/an-lgbtqia-guide-to-australia/
https://theculturetrip.com/europe/united-kingdom/england/articles/why-is-brighton-the-gay-capital-of-the-uk/

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