ESTUDAR E TRABALHAR NO INTERCÂMBIO É uma das formas mais fáceis para viabilizar a experiência NO EXTERIOR, ALÉM DISSO, O TRABALHo ajUDA A PRATICAR O IDIOMA E AUMENTAR O SEU CICLO DE AMIZADES.

SAIBA QUEM PODE ESTUDAR E TRABALHAR NO INTERCÂMBIO, QUAIS OBRIGAÇÕES E DEVERES DO INTERCaMBISTA E os MELHORES PAÍSES.

Se você começou a pesquisar sobre uma experiência internacional agora, com certeza adorou descobrir que estudar e trabalhar no intercâmbio é possível, afinal é uma possibilidade de imersão, praticar mais o idioma e, claro, reduzir o investimento.


E é claro que a gente concorda com você, mas há regras e perfis de programas que você precisa conhecer, antes de considerar estudar e trabalhar no intercâmbio. As melhores opções de países são Austrália, Nova Zelândia e Irlanda para quem desejar estudar inglês.

 

Se você já tiver inglês ou francês afiado, o Canadá se torna também uma ótima opção para quem busca um intercâmbio para graduação, pós ou programas de formação profissional (equivalente ao nosso tecnólogo), pois no Canadá não tem permissão de trabalho para estudantes de idioma.

 

Aqui você vai encontrar muitas informações sobre estudar e trabalhar no intercâmbio, mas lembre-se que o ideal é considerarmos um planejamento feito pra você 🙂

 

As informações essenciais que você precisa saber antes de estudar e trabalhar no intercâmbio:

Sou menor de 18, posso trabalhar?

Menor de idade, não pode trabalhar. Para saber mais sobre opções para menores de 18 anos, acesse aqui.

 


Posso trabalhar em qualquer intercâmbio?

Há opções que você estuda no país estrangeiro com o visto de turista e, nestes casos, não é possível trabalhar. Quando o governo do país concede a permissão de trabalho, somente é válido quando o status é “visto de estudante” e há especificidades para cada um que devemos considerar.

 


Quais as vagas de trabalho mais comuns para os intercambistas?

A primeiríssima coisa é deixar todo e qualquer preconceito de lado. O termo subemprego usado no Brasil, praticamente não existe lá fora. No geral, podemos afirmar que todos os empregos e atividades são respeitados, afinal trabalho é trabalho.

Essas são as vagas mais comuns para intercambistas:

Kitchen Hand / Ajudante de cozinha:

Pode ser kitchen hand, kitchen porter ou dish washer... É o mais comum no início do intercâmbio. É quem lava louça, descasca verduras, limpa chão. Pode parecer impossível, mas é até divertido.

Cleaner / Faxineiro(a):

Também é super comum no início do intercâmbio. Você poderá limpar casas, hotéis, resorts, escritórios e até mesmo obras de construção finalizadas. Em relação ao nível de limpeza, costuma ser bem menos exigente do que no Brasil.

Bartender:

Aqui começa exigir mais o nível de inglês. O bartender prepara e serve bebidas em eventos, restaurantes e bares. Em alguns países é preciso ter certificação de manipulação de bebidas alcoólicas.

Barista:

O mais desejado pelos intercambistas. Prepara os café nas cafeterias que não faltam opções em qualquer país. Também precisa ter inglês bom...



Babysitter, Au Pair, Dog Walker, Fly Delivery, Glassie (coletor de copos em bares) também são atividades comuns aos intercambistas em qualquer país. 

 


Quanto tempo levarei para conseguir o meu trabalho?

Isso vai depender de muitos fatores. Percebemos que a maioria dos estudantes que precisam trabalhar desde o início, encontram a sua oportunidade nas primeiras semanas porque já chegam procurando. No entanto, podemos afirmar que a média para conseguir o primeiro trabalho é a partir de 6 semanas.

 


É realmente possível arranjar um trabalho?

Sim, a não ser que você não procure ou não se disponibilize para qualquer tarefa, tem sim oportunidades de trabalho na Irlanda, Nova Zelândia e Austrália… mesmo para quem fala pouco inglês. Considere que se esses governos permitem que os estudantes trabalhem, é porque tem demanda para absorver essa mão de obra. Logo, sim tem trabalho mesmo!

 


Vou conseguir me manter lá com o salário? 

Estamos falando de uma realidade de estudante, sem luxos, certo? Sim, é possível pagar aluguel e outras despesas mensais com o seu salário. 

 


Se quiser parar de estudar para me dedicar só ao trabalho eu posso?

Não! Lembre-se que o seu visto é de estudante, logo o estudo é o seu objetivo no país. Se você deixar de frequentar as aulas, a sua escola irá te reportar ao governo e você poderá ser convidado a se retirar do país. Normalmente a sua frequência deve ser maior do que 80%. 

 


Quais são os principais desafios para estudar e trabalhar no intercâmbio?

Não é um bicho de sete cabeças, mas é necessário estar disposto a fazer coisas que nunca fez, ter humildade de errar, enfrentar novos ambientes como, por exemplo, cozinha de restaurante, etc.

 


Sou advogado, engenheiro, publicitário… consigo alguma coisa na minha área?

Sem inglês? Provavelmente não. Concentre-se em se habituar ao país, desenvolver o seu idioma e com o tempo as suas oportunidades aparecerão.

 


Posso comprar a colocação de trabalho junto com o meu intercâmbio?

Não é possível. Nós te informamos o programa certo conforme o seu perfil e país, mas o trabalho sempre é conseguido lá, depois que você chegar.

 


Vou ter alguma ajuda para saber como conseguir trabalho?

Sim e a gente vai te explicar melhor no nosso atendimento, mas lembre-se que as escolas, inclusive, oferecem todas as informações necessárias para você saber como procurar emprego e outras necessidades diárias.

 


Quais são os países que posso estudar e trabalhar no intercâmbio?

Para estudantes matriculados em curso com duração mínima de 14 semanas e carga horária de pelo menos 20 horas por semana, o visto de estudante já sai com a permissão de trabalho.

Com isso, é possível trabalhar até 48 horas a cada 2 semanas durante o período de aulas e período integral durante as férias que são de 4 semanas.

Se o estudante viajar com esposa (o) ou filha (o), os familiares maiores de 18 anos também recebem uma autorização de trabalho. As regras são as mesmas aplicadas ao estudante.

Como trabalhar no intercâmbio na Austrália no nosso blog.


 

Estudantes matriculados em cursos de inglês com no mínimo 25 semanas de aula e carga horária mínima de 15 horas semanais, podem trabalhar por até 20 horas por semana no período de aulas e até 40 horas semanais durante o período de férias, desde que as férias coincidam com o meses de junho, julho, agosto e setembro (verão europeu) ou com o período entre 15 de dezembro e 15 de janeiro.
Conheça as regras para trabalhar na irlanda.

Se você vai estudar por um período no mínimo de 14 semanas, você poderá trabalhar por até 20 horas semanais durante o período de aulas desde que esteja matriculado numa escola categoria 1 (Sim, é isso mesmo! Não são todas as escolas que adicionam permissão de trabalho, mesmo que o visto seja de estudante).

Diferente da Austrália, na Nova Zelândia o período de férias de 4 semanas adicional ao visto (além do estudo) não é obrigatório e normalmente ganha essas férias quem realizar os exames médicos solicitados no visto quando o estudante permanecer mais de 26 semanas no país.
Outra diferença é que cônjuges de estudantes de idioma não têm permissão de trabalho, sendo esse o direito somente para quem realizar um programa de Master/Mestrado/Level 9.

 

Com o objetivo de ser um dos principais destinos para intercâmbio, recentemente a Ilha de Malta alterou suas regras e passou a permitir que estudantes brasileiros trabalhem. No entanto, é burocrático e nada fácil, por isso não recomendamos Malta para quem deseja trabalhar. 
Em Malta poderá trabalhar somente após a décima segunda semana no país, ou seja, obrigatoriamente não pode trabalhar nos 3 meses iniciais. Ainda é necessário solicitar a permissão de trabalho apresentando um empregador.

Somente alunos matriculados em cursos técnicos, de ensino superior ou pós-graduação por período mínimo de um ano, podem trabalhar 20 horas semanais durante o período de aula e 40 horas por semana durante o período de férias. Já para os estudantes de idiomas não é permitido trabalhar. 
Novidade: o governo canadense retirou o limite de horas que um estudante internacional pode trabalhar no Canadá. A medida, durará até 30 de abril de 2024. A regra é válida para estudantes internacionais que já estão no Canadá e para quem deu entrada no pedido do visto de estudante até o dia 7 de dezembro de 2023.

 

A lei francesa autoriza os brasileiros com visto de estudo a trabalhar, como forma de completar sua renda, por 964 horas anuais, ou seja, 20 horas por semana.

O salário é conhecido como Smic (salaire minimum interprofessionnel de croissance) equivalente a 11,65 euros brutos por hora. Sendo o valor bruto, é preciso considerar as taxas sociais obrigatórias (cerca de 20%) para saber quanto você realmente ganhará por seu trabalho.

A Inglaterra autoriza estudantes full-time de ensino superior, como graduação, pós-graduação e MBA, a trabalhar 4 horas por dia durante o período de aulas. Durante as férias aumenta para 8h diárias. Após o término do curso, o aluno tem direito de permanecer no país por mais dois anos trabalhando full-time. 

Estudantes de doutorados, pós-doutorados ou outros “programas de pesquisa”, podem levar dependentes, desde que o programa dure mais de 9 meses. Neste caso, o familiar recebe uma autorização de trabalho full-time durante o curso do parceiro e mais dois anos após o término. 

Dependentes menores de idade têm direito a escola e sistema de saúde pública. 

Estudantes part-time e de idiomas não estão autorizados a trabalhar.

Saiba mais sobre intercâmbio no Reino Unido aqui

Quem deseja trabalhar na Espanha através do visto de estudante de curso de espanhol, precisa ter em mente que não se trata de um programa de estudo e trabalho, ou seja, a permissão não é automática. Bem ao contrário disso, conseguir a permissão para trabalhar legalmente na Espanha é um processo extremamente burocrático e que só pode ser feito quando o estudante já tiver uma oferta de trabalho. Saiba mais informações aqui.
Já os estudantes matriculados em cursos de ensino superior, recebem a autorização de trabalho automaticamente e podem trabalhar até 30 horas semanais durante o período das aulas e 40 horas por semana durante o período de férias.

Brasileiros não precisam de visto para entrar na Alemanha. No entanto, a autorização de residência necessária deve ser solicitada dentro de 90 dias após a chegada ao país, junto ao serviço de estrangeiros responsável pela área de residência.

Estudantes com visto de estudo também têm permissão para trabalhar um total de 280 dias em meio período (20 horas semanais) ou 140 dias em período integral (40 horas semanais) durante um ano.

Para obter o visto de estudo, é necessário estudar entre 3 e 12 meses, um curso com no mínimo 18 horas de aula por semana.